quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O amar


Muito se fala sobre o amor, sobre a nobreza do sentimento, que é o certo, etc..
Mas pouco se fala sobre o amar... Sobre o ato de viver o amor.
Digo “amar” não como sendo  somente sentir Amor, mas sim algo mais amplo, uma série de atitudes, formas de pensar e tratar o outro e a si mesmo.
Pensando sobre isso reparei que muitas pessoas distorcem o amar. Vicia-se no amor, sofre por amor, o usa como uma droga pra alimentar seu próprio Ego, dizendo que ama, e que por isso está acima de tudo.

Acredito que tudo tem limites, tudo precisa disso, inclusive o amor e o amar.
Quem ama muito, dificilmente ama a si mesmo da mesma forma, se mata pelo bem da outra pessoa, destrói a própria vida pelo amor. Nunca aceita o amar a si mesmo, trata isso como sendo egoísmo.

O amar é muito mais complexo do que o amor, amor é uma coisa que por mais impossível de ser explicado você sabe o que é quando sente, mas pra amar, é preciso o outro, o ato de amar requer atitudes, mudanças, choros, risos, momentos, já o amor, você só sente...  eu separaria o amor como sendo algo divino, mas o amar é humano

Pra Amar eu preciso entender que o outro apesar de ser o alvo do meu amor, não faz parte de mim, ele não está lá pra viver minha vida... Tomar minhas decisões, o outro não vive meus sonhos...
Quando a gente percebe isso, percebe que o contrário é igual, assim como eu o outro tem a vida dele. Vamos respeitar mais seus desejos, seus gostos, vamos nos doar mais, de forma simples, sem peso porque precisamos disso também, Percebemos que não temos o direito de viver a vida dele, então, se dar demais ou esperar demais não vai ajudar.

Controlar Demais, viver o que não nos pertence, precisa ser pensado, é doentio, nos faz mal, e isso não deve ser minha forma de amar, ao contrario disso porque não interiorizar? Trabalhar minha auto-estima? Rever meus valores, conceitos, minha caminhada? Tentar melhorar meu Bem-estar, me mover ao meu favor, e assim serei agradável o suficiente pra amar e ser amado de forma saudável e prazerosa, isso passa longe do egoísmo, poderíamos fazer isso sem culpa

No mínimo sua vida fica mais colorida... Você pode ver poesia em tudo, sons, barulhos, a beleza das coisas simples, os sabores serão mais gostosos, as coisas se tornam mais possíveis. Dessa forma, a convivência humana fica mais leve, flui como música. E isso é amar aos outros como a si mesmo, e essa, a meu ver, é a forma mais linda de se amar.


Rodrigo de Moraes

Ricardo Gondim


Rafael, Michelangelo e vários outros pintores tentaram retratar o rosto de Deus. Foram infelizes. Como mostrar na tela quem nunca foi visto? Com a proximidade do Natal, mais artistas procuram esboçar o que imaginam ser o rosto de Deus.


Ele se parece com uma criança? É o frágil bebê das manjedouras? Talvez; o reino do céu pertence aos pequeninos, aos que mamam. Ao tentar desenhar o mistério, o artista  termina com um ídolo.


O rosto de Deus, entretanto, pode ser experimentado nos sem-teto que perambulam pelas ruas e dormem nos viadutos das grandes cidades. Quando Jesus nasceu, a família estava sem moradia certa, não possuía recursos para pagar uma hospedaria e viu-se obrigada a refugiar-se em um estábulo.


O rosto de Deus pode ser percebido em vítimas de preconceito e em injustiçados. Sobre o menino que nasceu em Belém pairou uma dúvida: ele era de fato filho de José? O casal não inventara aquela história toda para se safar de um rolo?


O rosto de Deus se revela nos desprezíveis, nos que foram condenados à margem da história. Quando o menino nasceu, ninguém notou ou escutou o alarido dos anjos. A trombeta que anunciou paz na terra pela boa vontade de Deus passou desapercebida da grande maioria. Apenas um punhado de pastores foi sensível para presenciar o momento mais importante da história.


Qual o rosto de Deus? Ele não se parece com os cartões postais ou com o menino de barro das lapinhas. Deus é igualzinho a Jesus. E Jesus é bem parecido com o vizinho do lado, com a mulher que pede socorro na delegacia do bairro e com a família que chora a morte do filho no corredor do ambulatório.


Não é preciso muito para encontrar Deus, basta um coração de carne, humano.




Soli Deo Gloria

Os movimentos do amor


Há um grande perigo quando falamos em “amor”: deixá-lo na dimensão conceitual, inanimado, frio e estático. Fazemos isso quando falamos nele apenas teoricamente em nossas elaborações; quando aprendemos a discursar e a escrever sobre ele de forma eloqüente, mas sem nenhuma prática.

Jesus conhecia esse risco. Por isso ensinou a amar o próximo, para que o amor fosse um movimento, dinâmico e vivo, na construção da nossa vida e da vida dos outros. Não ensinou teoricamente, ensinou amando. Ele era a lição.

Para ser legítimo, o amor precisa ter desdobramentos, conseqüências históricas, capazes de transformar e inspirar a vida.

Amor se desdobra em solidariedade. Se importa com as carências do outro, se há o que comer e vestir. Se sentir indignado com a miséria é a experiência fundamental do ser humano, porque é o começo da transformação a ser empreendida para minimizar o sofrimento. Quem é solidário tem a virtude da compaixão: se responsabilizar pelo bem estar comunitário.

Amor se desdobra em alegria, porque dá razão para viver. Viver alegre não é viver sem sofrimento ou dor, é viver com esperança; saber que não está vagando. É isso que motiva a seguir em frente. Quem sabe para onde está indo não tem pressa, aproveita a jornada.

Amor se desdobra em paz. Não quer guerra, porque disputar não faz sentido. Não quer briga, porque não quer ter razão. O perigo em quem quer ter razão é acreditar-se possuidor da verdade, e se tornar capaz de matar por ela. Quem quer paz está disposto a morrer, não a matar. Quem quer paz tem a virtude da mansidão; é avesso a agressão.

Amor se desdobra em paciência. É tardio para se irritar e apressado para ensinar. O amor repete o processo quantas vezes for preciso. É como a mãe que ensina quatrocentos e trinta e seis vezes a mesma coisa, ou como o pai que dá sempre mais uma chance. É tolerar contrariedades e perseverar - prosperar o caráter.

Amor se desdobra em bondade, em bem querer. Fazer de tudo para tornar a vida do próximo melhor, mais confortável, mais feliz; mesmo que, para isso, seja preciso anular a si mesmo. Preferir pagar o ônus a ver o outro sofrer.

Amor se desdobra em fidelidade. Não negociar certas propostas, certos valores, certas histórias. É vestir a camisa. Assumir o compromisso da caminhada; ir até o fim. É largar o trabalho para passar o dia com o amigo derrotado em outra cidade, a despeito da hora e da distância. É não ver barreiras para honrar o parceiro.

Amor se desdobra em misericórdia. Sentir a dor do outro, unindo os corações. Não colocar o dedo na ferida, mas permitir que ela cicatrize. Não julgar, porque conhece o banco dos réus. É não cobrar o erro, mas perdoar – porque o amor também se desdobra em perdão.    

Amor se desdobra em liberdade, porque é nela, e só nela, que ele acontece.

Todos os desdobramentos estão intimamente relacionados, porque se resumem em amar.

Não há nada mais importante na vida humana do que amar e ser amado. É por isso que creio no Deus revelado na Bíblia: porque Ele é amor – é por meio do amor que tenho experiências com Ele.

Lucas Lujan

Mudança


Estive lembrando nessas ultimas semanas de como minha infância foi boa, e a de meus pais e meus tios foram melhores do que a minha. Antigamente as pessoas eram felizes de verdade. E por quê?
Pensei muito sobre esse assunto e descobri que antigamente não havia uma cobrança da sociedade em questão de consumo, e sim no quesito a amizade. Hoje em dia um ser humano acaba sendo popular pelos equipamentos eletrodomésticos que possui, tais como TV’s de 3D, home Theater, celulares, microcomputadores, vídeos games, etc. Antigamente, para ser popular, você deveria conhecer as pessoas que gostavam de sair ou que eram muito amigáveis.
E analisando mais profundamente ainda, descobri que essa cobrança pelo consumismo não veio diretamente da sociedade, e sim das grandes corporações. Elas têm Dominado nosso estilo de vida, fazendo com que pensemos que para sermos felizes, temos que consumir ao Maximo, temos que sempre ter o carro do ano, a TV do ano, as roupas da época, etc. Essas mesmas corporações tem feito uma pressão sobre os governos mundiais para que eles incentivassem que o seu povo consumissem mais com um custo relativamente baixo para que eles possam vender mais e lucrar muito mais ainda, se preocupando pouco com o meio ambiente e a sociedade ao seu redor.
Creio que a situação de diferença sócio econômico atual se deve por 2 motivos. Primeiro é a ganância das grandes empresas em lucrar e colocam mensagem de que um produto que não necessitamos para nossa sobrevivência é o que vai nos trazer a popularidade e a felicidade. Sempre estão incentivando o consumo a todo custo, sem se preocupar como vai acontecer o descarte de produtos antigos (alguns não passam de seis meses). Pois hoje em dia estão medindo as classes sócias brasileiras e mundiais pelo consumo e o patrimonio que elas tem, e existem pessoas, que para se enquadrar em uma classe acima do que está atualmente, vão aos grandes varejistas e fazem crediário para poderem ter o consumo equivalente a classe que ela quer atingir, e acabam pagando (muitas das vezes) dois ou ate três produtos, para ter somente um.
E o segundo e mais importante, é a ma distribuição não só da renda, que acho que é uma conseqüência da principal ma distribuição, mas sim da educação e da dignidade. Pois creio que quando se tira a educação básica de uma criança (fazendo com que ela seja aprovada automaticamente) sem uma educação com que a faça pensar com iniciativa própria, num futuro de no Maximo 10 anos, esses futuros jovens vão começar a pensar e agir conforme as mídias dizem que é o correto e traga a felicidade, e isso eu acho que é o pior que é tirar a dignidade de um ser humano de ter uma iniciativa.
Para mudarmos esse quadro que nos aflige é dar uma educação bem mais digna, comparada com a de a uns 10 ou 15 anos atrás no mínimo. E a outra é mudarmos o jeito que se governa esse país, fazendo com que as grandes corporações se responsabilizem pelos “lixos” que eles mesmos produzem nas casas de seus consumidores. E uma idéia muito simplória mais de uma complexidade de aplicação é dar ótimos benefícios fiscais para as pessoas e empresas que fazem reciclagem e utilizam produtos recicláveis. E temos também que nos preocupar como iremos cuidar como iremos tratar esse consumo exagerado.
Pois nosso governo atual só está preocupado em atingir as metas de consumo dos grandes países (como EUA e União Européia). Creio que isso seja algo muito, mais muito fútil. Quer ser um país exemplo para os demais, temos que primeiro cuidar do nosso povo, para depois pensar em política externa. Primeiro temos que cuidar de como vamos dar a dignidade que foi roubada aos nossos cidadãos, como vamos voltar a ter uma educação digna e responsável, uma segurança em que criminosos tenham medo dela e não cidadãos cumpridores de suas responsabilidades, pois hoje a nossa segurança não está atendendo a demanda da sociedade por causa apenas da corrupção que nosso país sofre. Isso só irá acabar quando o sistema judiciário realmente for imparcial e justo. Ou seja, quando ele realmente punir os grandes culpados, que são criminosos com beca, políticos, e com fardas, policiais.
O dia em TODAS essas coisas acontecerem, creio com muita fé que o Brasil essa um dos países exemplares do globo. Será o alvo de muitas nações mundiais. E depois que consigamos dar a dignidade para o povo brasileiro, as demais coisas serão conseqüência. Tais como, uma influencia para conseguir acabar com as guerras apenas com algumas conversas e tratados. Acabar com a diferença racial e social que aflige a África e Oriente Médio.
E para conseguirmos isso, temos que dar o grande passo para entrarmos nessa nova estada, que é elegendo os “caras” que iram representar e trabalhar para o povo e não para as mega empresas. Então pense bem como você, cidadão brasileiro, irá escolher que irá te representar.

Vamos continuar os mesmos?


Esses últimos meses, pude analisar bem como anda a situação da política brasileira. E lendo alguns textos de Arnaldo Jabor, percebi que o povo brasileiro é marionete dos Grandes políticos que “dominam” os três poderes da nossa digníssima Democracia. Políticos como Collor, Maluf, Jefferson, entre outros, que sempre estará em Brasília (às vezes não presencialmente mas com parentes ou assessores) e sempre defenderão os interesses de grandes grupos econômicos nos quais eles participam de alguma forma.
Creio que a Sociedade em que vivemos, tem um pensamento de que não se pode mais mudar o que está encravado na política nacional. Como disse Ghandi “não me preocupa o grito dos maus e sim o silencio dos bons”. E outra frase que já ouvi diversas vezes mais nunca prestei atenção em quem foi o autor dela: “não podemos mudar o começo, mas podemos escolher como será o final”.
O povo brasileiro está bitolado em conseguir se destacar em meio ao monte de trabalhadores explorados pela mais valia, tentando acumular experiências profissionais para ser mais um patrão para colaborar com as diferenças socioeconômicas em que no tempo da ditadura de GV e Militar, muitos lutaram contra e morreram ou irão morrer sem ver seu sonho realizado.
Existem muitos políticos que dizem que irão trabalhar para o povo, mas são esses mesmos políticos que regem algumas regras de como um cidadão deve se comportar, de como é que se vive dignamente em um país em que tem uma das maiores taxas tributarias, são as mesmas que ganham milhões de Reais com seu labor pouco valorizado dos trabalhadores. E essas mesmas pessoas dizem que vão tentar diminuir a diferença social existente no Brasil são as mesmas que fazem com que ela cresça a cada dia. Dizem que o pobre ficou menos pobre, porem não dizem o quando o seu patrimônio cresceu em seu período em que “trabalhou para a nação Brasiléia”. Dizem que o povo brasileiro nunca se contenta, mas na verdade esse período eleitoral em que estamos passamos denota bem o quanto o povo brasileiro está conformado e aceitando a nossa situação circense que a nossa política vive, com os Famosos, artistas e religiosos (que dizem que a solução para o brasileiro é a “mão de Deus” sobre o plenário).
Muitos cidadãos dizem que irão votar em flano de tal com a expectativa de que ele não irá ganhar. Mas acho que isso é o cumulo da conformidade em que muitos dizem que eles não podem fazer nada para mudar o país. Digo que esse é a forma mais importante dessas pessoas terem uma atitude extremamente radical para dar um primeiro passo para a mudança em nosso cenário político, econômico, ecológico e social. Que é empenhando esse direito que temos de escolher quem nos achamos apropriado para nos representar nos três poderes. Temos que analisar bem o histórico dos candidatos e suas promessas e de como ele irá fazer para ajudar o povo. Temos que escolher pessoas para trabalhar conosco, não para nós e nem para mandarmos em nós. E se você acha que não existe nenhum candidato que você considere capaz ou digno d ter o seu voto, anule-o, pois esse é o meio existente de você mostrar que não concorda com ninguém.
Temos que nos mobilizar de alguma forma para que conseguirmos levar o Brasil para uma nova estrada em que os políticos sejam nossos parceiros e não nossos patrões, como ocorre nos dias atuais. Uma coisa que sempre digo, para começar uma mudança ou uma nova caminhada, temos que dar o primeiro passo. E esse passo nos iremos dar dia 3 de outubro, elegendo quem queremos que nos represente. PENSE BEM NO SEU VOTO. Não seje mais um conformado com um mundo encravado que não se pode mudar

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

caminhada - primeiro passo


Sempre que vamos começar uma vigem ou caminhada, temos que dar o primeiro passo. Às vezes esse passo pode ser fácil, com ajuda de alguns amigos e/ou parentes ou sozinho, doloroso e/ou com sacrifícios. Mas sempre temos que dar esse passo.
Muitas vezes escolhemos caminhos que são fáceis e com retornos fáceis, porem nem sempre esses retornos nos fazem seres humanos melhores. Muitas vezes, para sermos melhores, temos que aprender com erros, sacrifícios, dores e principalmente solidão.
O importante é sempre refletirmos o lado mais ético, bondoso e digno da nossa vida, para que sejamos a diferença em um mundo de corrupção, violência e indiferença.
Acho que temos que ser como Luther King, que lutou por uma igualdade racial nos Estados Unidos e não conseguiu ver tal feito, porem teve êxito em sua caminhada. Acho que temos que ser como Ghandi, que quis uma liberdade política de seu país por meio de uma revolução e não leolvantou um graveto para violentar alguém. Ele conseguiu fazer sua revolução somente com ideais.
E para sermos a diferença nesta sociedade temos que praticar algo simples porem complicado, que é a não corrupção de nossos ideais e princípios pelo do sistema em que vivemos. Temos que aproveitar essa época de eleição para demonstrar ao mundo o que queremos para o nosso futuro, não aceitando as injurias das patifarias que comediantes e artistas estão se candidatando para fazer parte do sistema em que quem é político ganha dinheiro e privilegias sobre os demais.
Faço só uma pergunta para finalizar meu texto. Vocês querem artistas que são fáceis de corromperem ou gente ética, de princípios para nos governar e nos representar?