quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Influenciáveis extremistas


Vivemos em um país em que o povo só faz algo se a Grande Mídia (TV, Grandes Jornais e Revistas, que pertencem a um grande grupo empresarial que por sua vez tem interesses políticos próprios) apoia.

Exemplos disso, foi no começo deste ano (2011) com as tragédias que aconteceram na Serra Carioca, que a Grande Mídia apoiou e incentivou a população com a doação de mantimentos e bens para a população afetada pelas chuvas e desmoronamentos. O povo brasileiro fez a sua parte e ajudou a quem precisou. Porem, quando a mídia deixou de noticiar e apresentar os problemas que continuavam, o povo se desinteressou e começou a assistir as noticias que as TV’s passavam com relação à Copa, Olimpíadas, Corrupções, etc, etc, etc...

Atualmente o que a Grande Mídia tem dado ênfase é a ocupação da Reitoria da USP. E passeando um pouco nas redes sociais para ver o que a população anda comentando sobre o assunto, vemos apenas repetições baratas e de baixo calão do que a Grande Mídia vem dizendo. Uma boa parte dos cidadãos não se interessa em analisar uma mídia boa, forte barata e, nessa questão, bem confiável que são blogs independentes.

O povo não se interessa em abrir o Google (não quero fazer propaganda) e digitar “blogs USP”, “Professores USP” ou “alunos USP” e procurar alguns blogs das pessoas que estão diretamente envolvidas nesta questão para ver se o que a Grande Mídia retrata é a realidade ou somente um fato que para ela será lucrativo.

Porem, também existe pessoas que são o outro extremo. Não fazem nada que algumas empresas dessa Grande Mídia fazem ou apóiam. Exemplo disto é que na data de hoje (16/11/2011) está rolando pela Internet um vídeo de Atores da Globo (também não é referencia de propaganda) sendo contra a construção da Hidrelétrica de Belo Monte, explicando alguns dos motivos dos quais ela será prejudicial para nosso País e Nação e pedindo a ajuda do povo brasileiro. As pessoas que são contra o Grupo Globo começou a criticar a atitude desses artistas que fizeram o filme sobre a Belo Monte. O argumento deles é: “se são da Globo, boa coisa não tem por traz disso”.

Essas pessoas esquecem que antes de serem funcionários da Globo, eles são cidadãos brasileiros, amigos e tem um propósito em comum, que é valorizar e proteger algo que todos os brasileiros, indígenas, rurais ou urbanos tem direito, que é o direito de expressão e de falar.

Porem os dois extremos tem mias em comum do que eles mesmos pensam. Eles só agem em função da Grande Mídia e não por si mesmos...

Só tenho duas perguntas a fazer para todos vocês: Ate quando vamos nos deixar ser influenciados? E quando vamos começar a pensar por conta própria e ir atrás de nossos idéias e deixar de comprar os idéias de grandes empresários??

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

CONFORMISMO E LUTA

abaixo estão um trecho de um texto do Tico Sta Cruz do seu blog http://bloglog.globo.com/ticosantacruz/










SE AS LEIS PRIVILEGIAM OS CRIMINOSOS, ENTÃO ESTAREI CONTRA AS LEIS e ao lado dos que lutam por TRANSFORMAÇÕES que demandem IGUALDADE, entre todos, e isso não tem NADA A VER COM COMUNISMO, CAPITALISMO OU BUNDAMOLISMO, tem a ver com JUSTIÇA apenas.


agora tem um texto do Deputado Estadual pelo RJ Jean Wyllys em seu blog http://jeanwyllys.com.br/wp/a-superficialidade-nas-manifestacoes-contra-a-corrupcao

O feriado de Nossa Senhora da Aparecida, padroeira do Brasil, foi marcado por manifestações organizadas pelas redes sociais que levaram milhares de brasileiros às ruas para protestar contra a corrupção.
Apesar de iniciativas como essas mostrarem que a população brasileira não está mais disposta a aceitar os abusos advindos da corrupção sem se manifestar – um despertar político que já passou do prazo – me intrigam algumas análises e a maneira como a sociedade extravasa sua indignação nesses protestos.
Desconfio, por exemplo, de quem trata a corrupção como se fosse problema de UM governo: justamente daquele a que a velha mídia se opõe, pautando ela assim a sociedade.
Podem e devem acontecer quantas marchas se fizerem necessárias, mas enquanto essas tratarem a corrupção como sendo problema de governos apenas e continuarem achocalhando dizeres como “só há dois tipos de políticos: os corruptos e os coniventes”, a legitimidade de manifestações populares tão importantes e necessárias como essas se perde na superficialidade de como o tema da corrupção é tratado.
Se dependesse de mim jamais haveria bandeira de partido algum em marcha que quer restringir a corrupção a governos, lembrando que “apartidária” não pode – nem deve – ser sinônimo de “alienada”, “inocente útil” e “sem discernimento”.
Que as marchas façam alusão corajosa aos corruptores da iniciativa privada, aos sonegadores, aos esquemas de lavagem de grana, à evasão de divisas por parte de igrejas. Que as marchas tratem da corrupção no judiciário, no Ministério Público, no Tribunal de Contas da União, nas polícias e também da corrupção praticada pelo cidadão comum, sobretudo aquele que quer privilégios e não direitos. Que as marchas abordem a corrupção em sua complexidade, sem restringí-la a governos ou partidos.
E que a militância virtual continue se articulando para transpor a indignação de todos e todas para um plano real onde um Brasil sem corrupção não seja apenas um ideal quimérico.
Jean Wyllys

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agora deixo aqui as minhas palavras...

Eu pessoalmente, apoio todas as manifestações que sirvam para dar "vida" a sociedade. apoio as manifestações que lutam pelos direitos de grupos oprimidos como Homossexuais, pretos, brancos (é, pois brancos também sofrem racismo galera, só pesquisarem no Google que vocês acharam), Tribos Urbanas, mulheres, crianças abandonas, comunidades desfavorecidas por estarem em periferias.... se eu mencionar os grupos pelos quais eu acredito que tenhamos que lutar para que seus direitos sejam praticados e melhorados, daria um post inteiro só os mencionando.

Mas voltando ao assunto em pauta, creio que o povo brasileiro deve começar a tomar mais atitudes com relação a manifestações. Pois nós vivemos em uma Republica Democrática, o que significa que o poder tem que ser do povo!! Porem para o povo ter acesso ao poder, só por meio de políticos (infelizmente). agora, já que grande parte de nossos políticos são corruptos e não querem sair de suas zonas de conforto, nos basta as manifestações para tentarmos conquistar nossos objetivos.
Nos últimos meses tivemos exemplos de que essas marchas dão certo. se você não se lembra, procure no Google sobre Revolução Egípcia 2011 e queda de Gaddafi na Libia. Sem contar na historia passada do mundo inteiro, como a Revolução Francesa, Revolução Russa...
Nos Brasileiros temos que deixar de ser acomodados com a impunidade e começar a fazer a nossa parte.
Sei que não é fácil cumprirmos a lei a risca, mas se cada um começar a fazer a sua parte, se cada um começar a ser menos intransigente, vamos perceber que juntos podemos lutar contra a impunidade nas casas dos verdadeiros bandidos, que são burgueses que tiram recursos da Segurança, da Saúde, da Educação, dos Transportes, etc. para colocar em suas contas nos paraísos fiscais para poder ter uma aposentadoria gorda e tranquila com sombra e água-fresca e deixando milhares de famílias na miséria, sem nenhuma segurança e educação.... 
Nossos malditos políticos fazem isso para poder alienar o nosso oprimido povo com misérias e poder continuar no poder...
Vamos acordar Brasil, nos temos de tudo para sermos um país de 1º mundo, maiores ate que os Porcos Imperialistas Americanos. Só cabe a nós lutarmos para que isso aconteça.
Só cabe a nós lutarmos por educação digna e para que os crimes políticos e a corrupção (não só na politica, mas a corrupção cotidiana, aquela que um cidadão safado dá um cafe a um guarda rodoviário para não ser multado e perder sua CNH) virar um crime com penas severas... Assim qualquer pessoa pensará milhares de vezes se vale mais a pena dar uma caixinha para o guarda e poder ser preso ou apenas ficar um ano sem habilitação e sem poder dirigir por esse período.
Vamos fazer das marchar e manifestações a nossa voz!! Vamos quebrar as grades de nossas janelas e pula-las para que nossas dignidades sejam refeitas!! Vamos levantar nossas bundas gordas das poltronas, desligar as TV's e sair as ruas para lutarmos pelos nossos direitos e obrigações... DEIXEMOS O CONFORMISMO E VAMOS COMEÇAR A PRATICAR A VERDADEIRA DEMOCRACIA E VAMOS A LUTA!!!!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Eu e Você


Esse foi meu ultimo post no antigo blog (ruben.trigo.zip.net)...

Foi uma viagem que tive dentro do ônibus indo ao trabalho...

É um poema meio cômico.. meu estilo de comedia... espero que gostem...

Em breve terá texto novo aqui.... aguardem


eu e você


Sei que te encontrei ontem,
Mas parece que faz 10 anos.

Só você mesmo
Para me deixar tão ansioso
Pelo nosso reencontro,
E isso tem conseqüências
Que meu corpo transmite.

Só a saudades de ti
Me deixa agitado,
Me deixa nervoso,
Me deixa angustiado e
Me deixa depressivo.

Porem quando te encontro
Minha excitação se eleva ao infinito,
Quase não consigo tocar-te
De tão tremulo que fico
Por causa do nervosismo.

Este nervosismo
Causado pela saudade
Eu não consigo controlar
Pelo contrario,
É ela que me controla

Mas sei que ao te encontrar,
Tudo fia mais fácil.

Quando meus lábios
Te encontram
E te tocam.
Toda essa ansiedade
Some, como mágica.

Só você mesmo
Para acalentar meu corpo
Só a tua essência
É capaz
De confortar meu intimo

Sei que nossos encontros
Tem que ser as escondidas
Pois não aceitam nossa união
Dizendo que nós somos ilegítimos
Que eu não mereço-te

Mal sabem eles que muita gente
Lutando para que nossos encontros
Não sejam mais escondidos
Para que nós possamos nos amar
Sem nos preocupar com legalismos

Vamos continuar
Com nossos encontros as escuras
Para que ninguém me separe te de ti
Por longos períodos

Pois acho que não sobreviverei sem ti
E tu não existe sem mim.

Sei que um dia viveremos unidos
E seguros por quem nos impede de viver juntos

Espero que um dia
Vivamos juntos
Eternamente,
Querida Cannabis sativa

No que cremos?


Neste feriadão de Tiradentes emendado com a páscoa de 2011 descobri que minha fé é muito diferente de 99,99% de muita gente que se diz ter a mesma crença que eu... e eu vou mais alem, tem muita gente que diz acreditar em certas coisas, porem não pensam com profundidade no que está baseado a vossa fé...

Um exemplo disto é a comparação de textos de um livro que para alguns é sagrado e para outros é apenas um livro de base para tirar lições de vida, lições de moral e experiências sobre determinados assuntos. Este livro que para mim é apenas um livro de base sobre lições e estórias de moral chamasse Bíblia.

Durante esse final de semana super prolongado, debati alguns assuntos com certas pessoas que me fizeram perceber que eu não me enquadro onde estou, no mundo evangélico, protestante. Pois a fé deles (dos evangélicos, protestantes e ate mesmo dos católicos) é diferente da minha. Eles acreditam que um Deus Pai amoroso,  misericordioso e Poderoso é capaz de sacrificar um filho para conseguir atingir um objetivo inicial de sua criação.

Eles aceitam a idéia de Deus mandar seu filho unigênito para poder salvar toda uma criação que toma as próprias decisões, decisões esta que Ele próprio deu o poder dos humanos a tomarem. Porem repudiam a idéia de que um pai chamado Abraão ( que seria o pai da fé desses cristãos) poderia ter sacrificado seu filho Isaac somente em obediência a esse mesmo Deus que sacrificou seu Filho. Qual a diferença entre esses dois pais?

Outro exemplo é um texto que está em uma parte da Bíblia que muitos dizem ser a parte que está baseada a fé deles, o Novo Testamento, que é a fé de um tempo da graça.

Esse texto descreve a punição de um casal, Ananias e Safira, que desobedeceram a uma regra da igreja e por punição, tiveram a morte. Mas se seu Deus é um Deus de Amor, Misericordioso e tem a graça como julgamento, por que diabos eles os matou?

A fé cristã é muito contraditória! Pois ao mesmo tempo em que eles criticam e repudiam alguns textos e atos da Bíblia principalmente descritos no Antigo Testamento, tem sua relação direta no Novo Testamento, o qual levam mais a serio, por ser onde a vida de Jesus Cristo estar retratada.

E existem textos que se ligam, porem são contraditórios e outros que contradizem outros textos... Isso só demonstra que a fé Cristã é baseada na contradição.

Hoje eu não consigo me ver dentro desta mesma fé, porem não consigo me ver fora deste circulo de Cristãos-Evangelicos onde a maior parte dos meus amigos se encontra. E onde eu começo a descobrir a minha verdadeira fé.

Um certo dia ouvi uma frase (não me lembro quem a falou nem o seu autor, mas o importante é a frase) “Fé não é ter a certeza cientifica ou racional de algo, e sim utilizar a razão com as duvidas que temos. Fé é igual a duvidas e crença é igual a certezas.”

Eu não sei se Jesus Cristo existiu ou não, não sei se realmente Existe um Deus. Porem creio que a Pessoa que a Bíblia retrata como Cristo (sendo alguém que existiu ou não) é um exemplo de como eu devo viver e me importar com meu proximo. E sei também que eu fazendo algumas orações/preces para um Deus chamado Javé me sinto confortado e pronto para semprte tentar de formas diferentes a ser um imitador deste Cristo.

Não tenho respostas para ninguém, nem mesmo para mim, e a cada dia, tenho mias duvidas. Porem, sinto que minha fé aumenta a cada dia.

Eu não busco respostas para minhas duvidas e sim respostas para como ser um Cristo para o mundo em que eu vivo



Ditadura x Ditadura: a crise no mundo árabe

Falar em ditadura política para um ocidental é escândalo. Nenhum de nós, em pleno juízo, é favorável a tal absurdo. Ainda bem. Significa que aprendemos uma lição com a história. Quem dera se sempre fossemos capaz de tamanha façanha...

Acontece que, apesar da rejeição da ditadura política, o mundo ocidental ainda não desenvolveu uma consciência crítica em relação à ditadura econômica. Porque é exatamente isso que os países ricos do ocidente se tornaram: ditadores econômicos.

É o que denuncia o ataque ocidental contra a Líbia. Enganam-se os que acreditam num motivo político para essa guerra. Afinal, ela tem dois graves problemas, que podem ser percebidos por qualquer leigo: 1. Não há um comando; 2. Não há um objetivo.

Quem está no comando dos ataques contra a Líbia? Ninguém. Em tese, a OTAN. Contudo, ela é uma coalizão entre diversos países. Ou seja, ninguém está, efetivamente, no comando. Qual é o objetivo do ataque? Ninguém sabe, e não temos nem a quem questionar, afinal, ninguém está no comando, oras.

A democracia defende que soberania é a vontade do povo. Então, quem legitimou o ataque contra a Líbia? O povo líbio? Quem os consultou? Não está claro o que a maioria dos líbios quer. O que sabemos é que há uma oposição, mas não o tamanho dela. É necessário mais tempo para entendê-la. Mas a OTAN, a ONU e os EUA consideram que devem intervir. Ou seja, a vontade soberana é a deles, não a do povo. Grave falta contra a democracia.

O real motivo destes ataques são os mais de 40 bilhões de barris de petróleo estocados na Líbia – que são o décimo segundo exportador de petróleo do mundo. É isso que interessa à soberania internacional democrática ocidental capitalista cristã. O motivo é econômico. O que pretendem os ocidentais é fragilizar Kadafi para implementar uma sociedade de mercado capitalista que favoreça os negócios norte-americanos e ocidentais. E eles o fazem com uso da força militar. Afinal, são os mais fortes - isso sim é que é soberania na prática. 

Mais uma vez o mundo ocidental está colonizando. Mas agora não é politicamente, e sim economicamente. A ditadura se chama capitalismo.

Interessante que ninguém do ocidente está mexendo contra a Síria nem contra Bremen (onde a situação é caótica do ponto de vista das leis internacionais de guerra). Por que será? O motivo é bastante simples: bater no mais fraco (Líbia) é fácil, mas disputar com quem tem a mesma força é diferente. A Síria tem uma forte e moderna Forças Armadas, além de ser parceira do Irã, que possui bomba atômica. Para deixar a situação mais tensa, a Síria possui armas químicas e já mandou avisar que vai usá-las se for preciso. E o Bremen está sendo alimentado militarmente e ilegalmente pela Arábia Saudita, quem tem negócios com os EUA, inclusive, para armar os líbios rebeldes. Então o jeito é atacar Kadafi mesmo.

O que nos ensina a força internacional é que sua vontade e interesses é a “Soberania”, não o princípio democrático do povo - que defendem apenas quando interessa. E isso precisa ser motivo de reflexão crítica.

Longe de mim defender a ditadura política do mundo árabe. Sou contra. Fico felicíssimo com o clima de libertação que está se impregnando nos países mulçumanos, vejo nesse episódio motivo de esperança. A questão é que sou contra todo o tipo de ditadura, inclusive a econômica, que está sendo praticada arbitrariamente pelo ocidente. O povo líbio deve chegar a autonomia política pelo mesmo caminho que o povo egípcio: pela vontade soberana do povo, não do ocidente.

Os efeitos dessa ditadura certamente chegarão a nós, brasileiros. É apenas questão de tempo. Não se esqueça, temos parte da Amazônia e o pré-sal. Vale lembrar que, em reunião da OTAN há poucos anos atrás, o ministro da defesa Nelson Jobim precisou discursar veementemente contra a ocupação internacional na Amazônia brasileira. A ocupação da Amazônia pela OTAN foi a votação, e perdeu por pouquíssima diferença. Mas é questão de tempo para uma nova votação vitoriosa.

Quando tentarem nos invadir, valerá qual soberania? A do povo brasileiro e do estado nacional ou da decisão do mais forte militarmente? O que estamos testemunhando na Líbia não é ao nosso favor. Afinal, somos um país de terceiro mundo sem capacidade de administrar nossos recursos naturais (e financeiros) de interesse internacional.

Seja como for, na guerra entre ditadura política versus ditadura econômica, quem perde somos nós e a democracia.

Lucas Lujan

dia da poesia - 14/Março

Esta foi uma postagem que eu fiz em homenagem ao dia da poesia..
É um poema reflexivo, e espero que ele faça vocês pensarem um pouco mais com o tema com que tentei transmitir...

AMOR CONSTRANGEDOR

No momento em que te vi
Pela primeira vez,
Senti algo estranhamente novo.

Algo que me fez para e refletir
Quem eras tu?
Por que me fizeste sentir tais coisas?
Como poderia expressar essas emoções para ti.

Ver teus lindos olhos,
Claros como rios,
Suplicando uma companhia,

Teu sorriso incompleto,
Que me transformou no primeiro instante
Em que tu me sorriste,
Por um ao tão simples e constrangedor.

Neste dia em que te vi,
Em uma praça no centro de alguma metrópole,
Abraçando os joelhos, tentando se esquivar do frio.

Seus pequenos e tão frágeis braços,
Sendo utilizados como aquecedor
Para que não tivesse uma hipotermia
E não sucumbisse ao fático e hostil mundo

Este mundo que te deixou onde está
Sendo indiferente com sua dor e sofrimento
Fingindo que tu não existisses

Só espero que um dia,
Como tu fizeste comigo,
O mundo também pare de ser indiferente
E comece a amar a você e seus “irmãos”

Pois no dia em que te vi,
Caro amigo morador de rua,
Senti-me responsável por ti.

Espero que na próxima vez em que eu te veja
Em qualquer outra metrópole ou cidadela,
Não fique só no olhar,
Como agi no nosso ultimo encontro

Espero que me sinta tão constrangido
Para que eu possa te ajudar de alguma forma
Mesmo que seja com uma franca conversa

Pois sei que uma coisa que vocês também necessitam,
São amigos fora de vosso mundo.

Revoluções

Nos últimos dias temos visto vários ditadores caindo e o povo vencendo a opressão e indo em busca de seus direitos. Isso demonstra que esses povos cansaram de serem oprimidos e das desigualdades e foram em busca da liberdade, verdade e direitos básicos (no caso do Egito foi a busca de direitos eleitorais, políticos e de liberdade de expressão e cultura).

Sempre que vejo essas revoluções no mundo a fora acontecer (independente do  sucesso ou derrota do povo) me lembro das histórias que estudei no colégio sobre o tempo da Ditadura Militar em nosso país. Foi uma época de grande represália do Governo Militar utilizando-se da violência (tortura) e censura, para que o povo o “respeitasse”.

Hoje, muitas pessoas tem reclamado da situação de desigualdade e da corrupção em nosso país, porem simplesmente falam e nada fazem. Alguns ate dão idéias de novas revoluções, porem eu creio que essas pessoas querem lutar por direito que elas serão beneficiadas e não a nossa nação. Falam de manifestações tecnológicas ou de embargos aos produtos com altos preços no nosso comercio e que lá fora são baratos...

Fazer isso não mudar a situação de indiferença dos nossos políticos com o povo brasileiro, fato disso é a infâmia declaração de um deputado brasileiro q reclama que o “humilde” salário de R$15.000,00 (isso mesmo, Quinze Mil Reais) não dá para um brasileiro sobreviver. Será que ele já andou nas periferias da própria Brasília – DF e perguntou ao moradores a media de renda familiar? Será que ele conseguiria sobreviver como um deputado na suíça (morando em uma kitchenette e com um salário mínimo, ao invés de ter uma casa sem custo (sem aluguel, conta de luz, água e telefonia), auxilio moradia e uma outra renca de benefícios)?

Os brasileiros estão acomodados e conformados e isso só tem despertado o olhar deles para o consumo, querem a igualdade de consumo e não de direitos. Parecem que não se importam com a qualidade da educação que seus filhos receberão, ou da segurança que poderão ter, ou uma saúde precária e cara que os cuidará....

Temos que parar de nos hipnotizar por propagandas mercantis que nos levem ao consumismo e começar a propagar uma revolução em luta de igualdade de uma vida social digna e não de um consumismo desenfreado. Pois se lutarmos por igualdade de consumo, estaremos caminhando cada vez mais a dentro na estrada da individualidade e de uma vida sem nos preocuparmos com o futuro...
Concluo fazendo uma pergunta a vocês. Vocês preferem um mundo onde todos tenham carros, celulares, roupas de marcas ou um mundo onde todos tenham um teto para dormir, uma educação digna e que produza políticos honestos e que se preocupem com o bem de todos?

Natal, uma data de que?

O dia 25 de Dezembro sempre representou algo muito importante para minha vida. É a data em que me reúno com toda a minha família, tios, tias, primos, avós, irmã e pais. É a data em que sinto mais união no mundo, todos evitam brigas, discussões e tentam ser mais honestos do que no decorrer do ano. Sendo eu cristão, a data representou algo a mais também, uma homenagem ao nascimento e a vida de Cristo.
Porem, de certo tempo para cá, tem me acontecido certas coisas que me fizeram refletir muito sobre essa homenagem a um verdadeiro ser humano q se importou com o próximo e muito pouco consigo mesmo. Jesus lutou contra desigualdade, opressão e miséria. Ele sempre este com seus verdadeiros amigos, os quais se importavam e faziam o que Jesus pregava e praticava.
Hoje em dia, a comunidade mundial capitalista se importa muita mais em consumir para satisfação própria e demonstrar ao próximo q ele pode consumir mais que um pai de família com cinco filhos que ganha meio salário mínimo. Creio que essa pessoa não é um cristão verdadeiro, pois se fosse m cristão, ele não gastaria milhares de reais para “comemorar” o nascimento de Cristo com alguns familiares, sabendo que a poucos metros de onde ele está Homenageando o seu messias tem, pelo menos, três famílias passando necessidades, ou ate mesmo fome.
Outra coisa que tem me deixado indignado com essa tal homenagem que temos feito (isso, eu me incluo nesse parágrafo), é que durante o ano inteiro passamos longe de pessoas com o verdadeiro sentimento de magoa ou descontentamento com elas e na data de 24/25 de Dezembro, demonstramos para o mundo que realmente nos importamos com essas pessoas que pouco falamos e nos importamos durante m ano inteiro. Demonstramos que somos fraternais apenas um dia por ano. Pura hipocrisia.
Creio que um verdadeiro Cristão, quem segue e pratica a palavra e ações de Jesus Cristo (pelo menos tenta), passaria essa data com as pessoas das quais representaram algo bom, que deram um sentido, que tem valor na vida dele. Não se importaria com banquetes e presentes, e sim com o se próximo. E nesta data em que damos tanta importância, passaríamos com as pessoas que realmente representaram algo durante o ano que esta se findando.
Caros cristãos vamos rever nossos conceitos de “o que é se importar e amar o próximo”. Pois não estamos fazendo nem 0,0000001% do que deveríamos fazer. Vamos deixar de ser hipócritas e agir igualmente durante 365 dias do ano, e não ser um bom ser humano apenas quando nos convém.

Conquiste sua atitude

As palavras mais correntes em nossos dias são “vitória”, “sucesso” e “conquista”. Todos devem ser vitoriosos, bem sucedidos e conquistadores. A interpretação dessas palavras se dá à luz da economia, ou seja, “vitória”, “sucesso” e “conquista” são o mesmo que prosperidade financeira. Os vitoriosos são os que enriquecem, e por isso mesmo são bem sucedidos e conquistadores. É assim porque vivemos numa sociedade movida por interesses de mercado.

Rubem Alves diz que as palavras são como bolso – colocamos dentro delas o que quisermos. Por isso, uma mesma palavra pode ter conteúdos diferentes para nós. No seu bolso escrito “Deus” talvez não haja o mesmo conteúdo que no meu bolso escrito “Deus”.

Por vivermos numa sociedade movida por interesses de mercado - ou seja, lucro - os nossos bolsos quase sempre têm conteúdos que respondem a esses interesses. Em outras palavras, a economia submete nossos interesses e disposição. É ela quem dita o que devemos desejar, ser e pensar. Para evidenciar isso, basta percebermos como o bolso escrito “dignidade” tem como conteúdo “poder de consumo”. Ou seja, nem todos são igualmente dignos, somente aqueles que tem poder de consumo. Vivemos numa sociedade que não pensa mais em “cidadãos”, mas em “consumidores”. Quem não consome, não serve. Não serve no sentido mais literal do termo: pode ser descartado. Assim, não importa que milhões de pessoas morram de fome, afinal, não são consumidores, portanto, não tem dignidade e não merecem viver.

Por isso, acredito que não vivemos numa modernidade secularizada, mas idólatra. Adoramos o mercado. Para o progresso econômico, não importa que pessoas sejam sacrificadas. O mercado exige sacrifícios humanos. O que importa não é o bem-estar humano, mas o bem-estar do mercado. Para exemplificar isso, investigue quantos bilhões de dólares foram investidos para salvar os bancos norte-americanos, ou então, quantos trilhões de dólares foram investidos na guerra pelo petróleo, e quantos dólares são investidos para a erradicação da fome no mundo. O que importa para o mercado capitalista não é a erradicação da fome, mas o lucro.

Pense em quanto tempo você trabalha e qual é o seu salário. É justo? Claro que não. Você trabalha muito mais do que ganha. A diferença do seu trabalho para o seu salário é o lucro do seu patrão. Nesse sentido, estamos todos alienados. É só o lucro que importa não a sua dignidade.

Assim sendo, devemos repensar quais são os interesses que nos motivam. Estamos submetidos a quais valores? Precisamos mudar o conteúdo dos nossos bolsos “vitória”, “sucesso” e “conquista”, se quisermos caminhar para uma sociedade mais justa, mais solidária, mais igualitária e mais pacífica. Não é a economia de mercado que deve dizer o que é a dignidade humana, o que ela deve fazer é funcionar pela dignidade humana. Em outras palavras, a dignidade humana não deve estar a serviço do mercado, mas o mercado a serviço da dignidade humana. Temos que mudar o centro da discussão. Se o mercado, da forma que opera hoje, tiver que ser sacrificado para a construção de uma sociedade assim, que seja. Antes ele do que seres humanos.

Devemos submeter nossa interpretação da realidade não a interesses individuais, egoístas e mesquinhos, mas ao bem-estar coletivo. Afinal, não há sociedade sem coletividade. Ninguém vive sozinho, precisamos uns dos outros para existir. Não há “existência”, mas “coexistência”: uns com os outros, e todos com a Terra. O eixo da nossa ética deve habitar fora de nós, em nosso próximo. Essa foi a proposta de Jesus, e por isso o pregaram numa cruz. Talvez sejamos pregados também, mas antes isso que se conformar com a marginalização e opressão sistemática que alcança dois terços da população mundial.

Quando passamos a interpretar a realidade à luz da ética do “próximo”, ao invés de interpretá-la à luz de uma economia egoísta, que só aponta para o nosso próprio umbigo, não conseguiremos mais colocar no bolso escrito “progresso” uma noção de melhora pessoal, mas apenas de melhora coletiva.

Nunca houve tanta produção de alimentos no mundo, por causa do progresso tecnológico. Por outro lado, nunca houve tanta fome. Isso é um progresso? A resposta dependerá de qual a sua interpretação ética da realidade. Se ela estiver submetida aos interesses de mercado, você responderá que sim. Mas se estiver submetida ao próximo, você dirá que não. Dirá que progresso é repartir o pão.

Então “vitória”, “sucesso” e “conquista” terão outros conteúdos em seus bolsos. Já não estarão mais interessadas em prosperar, mas em repartir. Vitorioso é quem aprendeu a amar o próximo. Tem sucesso que não se deixou mover apenas por interesses pessoais e pelo egoísmo, mas pelo bem-estar coletivo. O que há de mais importante para conquistarmos é a nossa atitude diante de uma realidade socioeconômica que gera sistematicamente pobreza. Quando conquistarmos ela, talvez comecemos a transformar o mundo.

É certo que há esperança, pois não há nada pronto: nem nós, nem o futuro.

Lucas Lujan

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O amar


Muito se fala sobre o amor, sobre a nobreza do sentimento, que é o certo, etc..
Mas pouco se fala sobre o amar... Sobre o ato de viver o amor.
Digo “amar” não como sendo  somente sentir Amor, mas sim algo mais amplo, uma série de atitudes, formas de pensar e tratar o outro e a si mesmo.
Pensando sobre isso reparei que muitas pessoas distorcem o amar. Vicia-se no amor, sofre por amor, o usa como uma droga pra alimentar seu próprio Ego, dizendo que ama, e que por isso está acima de tudo.

Acredito que tudo tem limites, tudo precisa disso, inclusive o amor e o amar.
Quem ama muito, dificilmente ama a si mesmo da mesma forma, se mata pelo bem da outra pessoa, destrói a própria vida pelo amor. Nunca aceita o amar a si mesmo, trata isso como sendo egoísmo.

O amar é muito mais complexo do que o amor, amor é uma coisa que por mais impossível de ser explicado você sabe o que é quando sente, mas pra amar, é preciso o outro, o ato de amar requer atitudes, mudanças, choros, risos, momentos, já o amor, você só sente...  eu separaria o amor como sendo algo divino, mas o amar é humano

Pra Amar eu preciso entender que o outro apesar de ser o alvo do meu amor, não faz parte de mim, ele não está lá pra viver minha vida... Tomar minhas decisões, o outro não vive meus sonhos...
Quando a gente percebe isso, percebe que o contrário é igual, assim como eu o outro tem a vida dele. Vamos respeitar mais seus desejos, seus gostos, vamos nos doar mais, de forma simples, sem peso porque precisamos disso também, Percebemos que não temos o direito de viver a vida dele, então, se dar demais ou esperar demais não vai ajudar.

Controlar Demais, viver o que não nos pertence, precisa ser pensado, é doentio, nos faz mal, e isso não deve ser minha forma de amar, ao contrario disso porque não interiorizar? Trabalhar minha auto-estima? Rever meus valores, conceitos, minha caminhada? Tentar melhorar meu Bem-estar, me mover ao meu favor, e assim serei agradável o suficiente pra amar e ser amado de forma saudável e prazerosa, isso passa longe do egoísmo, poderíamos fazer isso sem culpa

No mínimo sua vida fica mais colorida... Você pode ver poesia em tudo, sons, barulhos, a beleza das coisas simples, os sabores serão mais gostosos, as coisas se tornam mais possíveis. Dessa forma, a convivência humana fica mais leve, flui como música. E isso é amar aos outros como a si mesmo, e essa, a meu ver, é a forma mais linda de se amar.


Rodrigo de Moraes

Ricardo Gondim


Rafael, Michelangelo e vários outros pintores tentaram retratar o rosto de Deus. Foram infelizes. Como mostrar na tela quem nunca foi visto? Com a proximidade do Natal, mais artistas procuram esboçar o que imaginam ser o rosto de Deus.


Ele se parece com uma criança? É o frágil bebê das manjedouras? Talvez; o reino do céu pertence aos pequeninos, aos que mamam. Ao tentar desenhar o mistério, o artista  termina com um ídolo.


O rosto de Deus, entretanto, pode ser experimentado nos sem-teto que perambulam pelas ruas e dormem nos viadutos das grandes cidades. Quando Jesus nasceu, a família estava sem moradia certa, não possuía recursos para pagar uma hospedaria e viu-se obrigada a refugiar-se em um estábulo.


O rosto de Deus pode ser percebido em vítimas de preconceito e em injustiçados. Sobre o menino que nasceu em Belém pairou uma dúvida: ele era de fato filho de José? O casal não inventara aquela história toda para se safar de um rolo?


O rosto de Deus se revela nos desprezíveis, nos que foram condenados à margem da história. Quando o menino nasceu, ninguém notou ou escutou o alarido dos anjos. A trombeta que anunciou paz na terra pela boa vontade de Deus passou desapercebida da grande maioria. Apenas um punhado de pastores foi sensível para presenciar o momento mais importante da história.


Qual o rosto de Deus? Ele não se parece com os cartões postais ou com o menino de barro das lapinhas. Deus é igualzinho a Jesus. E Jesus é bem parecido com o vizinho do lado, com a mulher que pede socorro na delegacia do bairro e com a família que chora a morte do filho no corredor do ambulatório.


Não é preciso muito para encontrar Deus, basta um coração de carne, humano.




Soli Deo Gloria

Os movimentos do amor


Há um grande perigo quando falamos em “amor”: deixá-lo na dimensão conceitual, inanimado, frio e estático. Fazemos isso quando falamos nele apenas teoricamente em nossas elaborações; quando aprendemos a discursar e a escrever sobre ele de forma eloqüente, mas sem nenhuma prática.

Jesus conhecia esse risco. Por isso ensinou a amar o próximo, para que o amor fosse um movimento, dinâmico e vivo, na construção da nossa vida e da vida dos outros. Não ensinou teoricamente, ensinou amando. Ele era a lição.

Para ser legítimo, o amor precisa ter desdobramentos, conseqüências históricas, capazes de transformar e inspirar a vida.

Amor se desdobra em solidariedade. Se importa com as carências do outro, se há o que comer e vestir. Se sentir indignado com a miséria é a experiência fundamental do ser humano, porque é o começo da transformação a ser empreendida para minimizar o sofrimento. Quem é solidário tem a virtude da compaixão: se responsabilizar pelo bem estar comunitário.

Amor se desdobra em alegria, porque dá razão para viver. Viver alegre não é viver sem sofrimento ou dor, é viver com esperança; saber que não está vagando. É isso que motiva a seguir em frente. Quem sabe para onde está indo não tem pressa, aproveita a jornada.

Amor se desdobra em paz. Não quer guerra, porque disputar não faz sentido. Não quer briga, porque não quer ter razão. O perigo em quem quer ter razão é acreditar-se possuidor da verdade, e se tornar capaz de matar por ela. Quem quer paz está disposto a morrer, não a matar. Quem quer paz tem a virtude da mansidão; é avesso a agressão.

Amor se desdobra em paciência. É tardio para se irritar e apressado para ensinar. O amor repete o processo quantas vezes for preciso. É como a mãe que ensina quatrocentos e trinta e seis vezes a mesma coisa, ou como o pai que dá sempre mais uma chance. É tolerar contrariedades e perseverar - prosperar o caráter.

Amor se desdobra em bondade, em bem querer. Fazer de tudo para tornar a vida do próximo melhor, mais confortável, mais feliz; mesmo que, para isso, seja preciso anular a si mesmo. Preferir pagar o ônus a ver o outro sofrer.

Amor se desdobra em fidelidade. Não negociar certas propostas, certos valores, certas histórias. É vestir a camisa. Assumir o compromisso da caminhada; ir até o fim. É largar o trabalho para passar o dia com o amigo derrotado em outra cidade, a despeito da hora e da distância. É não ver barreiras para honrar o parceiro.

Amor se desdobra em misericórdia. Sentir a dor do outro, unindo os corações. Não colocar o dedo na ferida, mas permitir que ela cicatrize. Não julgar, porque conhece o banco dos réus. É não cobrar o erro, mas perdoar – porque o amor também se desdobra em perdão.    

Amor se desdobra em liberdade, porque é nela, e só nela, que ele acontece.

Todos os desdobramentos estão intimamente relacionados, porque se resumem em amar.

Não há nada mais importante na vida humana do que amar e ser amado. É por isso que creio no Deus revelado na Bíblia: porque Ele é amor – é por meio do amor que tenho experiências com Ele.

Lucas Lujan

Mudança


Estive lembrando nessas ultimas semanas de como minha infância foi boa, e a de meus pais e meus tios foram melhores do que a minha. Antigamente as pessoas eram felizes de verdade. E por quê?
Pensei muito sobre esse assunto e descobri que antigamente não havia uma cobrança da sociedade em questão de consumo, e sim no quesito a amizade. Hoje em dia um ser humano acaba sendo popular pelos equipamentos eletrodomésticos que possui, tais como TV’s de 3D, home Theater, celulares, microcomputadores, vídeos games, etc. Antigamente, para ser popular, você deveria conhecer as pessoas que gostavam de sair ou que eram muito amigáveis.
E analisando mais profundamente ainda, descobri que essa cobrança pelo consumismo não veio diretamente da sociedade, e sim das grandes corporações. Elas têm Dominado nosso estilo de vida, fazendo com que pensemos que para sermos felizes, temos que consumir ao Maximo, temos que sempre ter o carro do ano, a TV do ano, as roupas da época, etc. Essas mesmas corporações tem feito uma pressão sobre os governos mundiais para que eles incentivassem que o seu povo consumissem mais com um custo relativamente baixo para que eles possam vender mais e lucrar muito mais ainda, se preocupando pouco com o meio ambiente e a sociedade ao seu redor.
Creio que a situação de diferença sócio econômico atual se deve por 2 motivos. Primeiro é a ganância das grandes empresas em lucrar e colocam mensagem de que um produto que não necessitamos para nossa sobrevivência é o que vai nos trazer a popularidade e a felicidade. Sempre estão incentivando o consumo a todo custo, sem se preocupar como vai acontecer o descarte de produtos antigos (alguns não passam de seis meses). Pois hoje em dia estão medindo as classes sócias brasileiras e mundiais pelo consumo e o patrimonio que elas tem, e existem pessoas, que para se enquadrar em uma classe acima do que está atualmente, vão aos grandes varejistas e fazem crediário para poderem ter o consumo equivalente a classe que ela quer atingir, e acabam pagando (muitas das vezes) dois ou ate três produtos, para ter somente um.
E o segundo e mais importante, é a ma distribuição não só da renda, que acho que é uma conseqüência da principal ma distribuição, mas sim da educação e da dignidade. Pois creio que quando se tira a educação básica de uma criança (fazendo com que ela seja aprovada automaticamente) sem uma educação com que a faça pensar com iniciativa própria, num futuro de no Maximo 10 anos, esses futuros jovens vão começar a pensar e agir conforme as mídias dizem que é o correto e traga a felicidade, e isso eu acho que é o pior que é tirar a dignidade de um ser humano de ter uma iniciativa.
Para mudarmos esse quadro que nos aflige é dar uma educação bem mais digna, comparada com a de a uns 10 ou 15 anos atrás no mínimo. E a outra é mudarmos o jeito que se governa esse país, fazendo com que as grandes corporações se responsabilizem pelos “lixos” que eles mesmos produzem nas casas de seus consumidores. E uma idéia muito simplória mais de uma complexidade de aplicação é dar ótimos benefícios fiscais para as pessoas e empresas que fazem reciclagem e utilizam produtos recicláveis. E temos também que nos preocupar como iremos cuidar como iremos tratar esse consumo exagerado.
Pois nosso governo atual só está preocupado em atingir as metas de consumo dos grandes países (como EUA e União Européia). Creio que isso seja algo muito, mais muito fútil. Quer ser um país exemplo para os demais, temos que primeiro cuidar do nosso povo, para depois pensar em política externa. Primeiro temos que cuidar de como vamos dar a dignidade que foi roubada aos nossos cidadãos, como vamos voltar a ter uma educação digna e responsável, uma segurança em que criminosos tenham medo dela e não cidadãos cumpridores de suas responsabilidades, pois hoje a nossa segurança não está atendendo a demanda da sociedade por causa apenas da corrupção que nosso país sofre. Isso só irá acabar quando o sistema judiciário realmente for imparcial e justo. Ou seja, quando ele realmente punir os grandes culpados, que são criminosos com beca, políticos, e com fardas, policiais.
O dia em TODAS essas coisas acontecerem, creio com muita fé que o Brasil essa um dos países exemplares do globo. Será o alvo de muitas nações mundiais. E depois que consigamos dar a dignidade para o povo brasileiro, as demais coisas serão conseqüência. Tais como, uma influencia para conseguir acabar com as guerras apenas com algumas conversas e tratados. Acabar com a diferença racial e social que aflige a África e Oriente Médio.
E para conseguirmos isso, temos que dar o grande passo para entrarmos nessa nova estada, que é elegendo os “caras” que iram representar e trabalhar para o povo e não para as mega empresas. Então pense bem como você, cidadão brasileiro, irá escolher que irá te representar.

Vamos continuar os mesmos?


Esses últimos meses, pude analisar bem como anda a situação da política brasileira. E lendo alguns textos de Arnaldo Jabor, percebi que o povo brasileiro é marionete dos Grandes políticos que “dominam” os três poderes da nossa digníssima Democracia. Políticos como Collor, Maluf, Jefferson, entre outros, que sempre estará em Brasília (às vezes não presencialmente mas com parentes ou assessores) e sempre defenderão os interesses de grandes grupos econômicos nos quais eles participam de alguma forma.
Creio que a Sociedade em que vivemos, tem um pensamento de que não se pode mais mudar o que está encravado na política nacional. Como disse Ghandi “não me preocupa o grito dos maus e sim o silencio dos bons”. E outra frase que já ouvi diversas vezes mais nunca prestei atenção em quem foi o autor dela: “não podemos mudar o começo, mas podemos escolher como será o final”.
O povo brasileiro está bitolado em conseguir se destacar em meio ao monte de trabalhadores explorados pela mais valia, tentando acumular experiências profissionais para ser mais um patrão para colaborar com as diferenças socioeconômicas em que no tempo da ditadura de GV e Militar, muitos lutaram contra e morreram ou irão morrer sem ver seu sonho realizado.
Existem muitos políticos que dizem que irão trabalhar para o povo, mas são esses mesmos políticos que regem algumas regras de como um cidadão deve se comportar, de como é que se vive dignamente em um país em que tem uma das maiores taxas tributarias, são as mesmas que ganham milhões de Reais com seu labor pouco valorizado dos trabalhadores. E essas mesmas pessoas dizem que vão tentar diminuir a diferença social existente no Brasil são as mesmas que fazem com que ela cresça a cada dia. Dizem que o pobre ficou menos pobre, porem não dizem o quando o seu patrimônio cresceu em seu período em que “trabalhou para a nação Brasiléia”. Dizem que o povo brasileiro nunca se contenta, mas na verdade esse período eleitoral em que estamos passamos denota bem o quanto o povo brasileiro está conformado e aceitando a nossa situação circense que a nossa política vive, com os Famosos, artistas e religiosos (que dizem que a solução para o brasileiro é a “mão de Deus” sobre o plenário).
Muitos cidadãos dizem que irão votar em flano de tal com a expectativa de que ele não irá ganhar. Mas acho que isso é o cumulo da conformidade em que muitos dizem que eles não podem fazer nada para mudar o país. Digo que esse é a forma mais importante dessas pessoas terem uma atitude extremamente radical para dar um primeiro passo para a mudança em nosso cenário político, econômico, ecológico e social. Que é empenhando esse direito que temos de escolher quem nos achamos apropriado para nos representar nos três poderes. Temos que analisar bem o histórico dos candidatos e suas promessas e de como ele irá fazer para ajudar o povo. Temos que escolher pessoas para trabalhar conosco, não para nós e nem para mandarmos em nós. E se você acha que não existe nenhum candidato que você considere capaz ou digno d ter o seu voto, anule-o, pois esse é o meio existente de você mostrar que não concorda com ninguém.
Temos que nos mobilizar de alguma forma para que conseguirmos levar o Brasil para uma nova estrada em que os políticos sejam nossos parceiros e não nossos patrões, como ocorre nos dias atuais. Uma coisa que sempre digo, para começar uma mudança ou uma nova caminhada, temos que dar o primeiro passo. E esse passo nos iremos dar dia 3 de outubro, elegendo quem queremos que nos represente. PENSE BEM NO SEU VOTO. Não seje mais um conformado com um mundo encravado que não se pode mudar

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

caminhada - primeiro passo


Sempre que vamos começar uma vigem ou caminhada, temos que dar o primeiro passo. Às vezes esse passo pode ser fácil, com ajuda de alguns amigos e/ou parentes ou sozinho, doloroso e/ou com sacrifícios. Mas sempre temos que dar esse passo.
Muitas vezes escolhemos caminhos que são fáceis e com retornos fáceis, porem nem sempre esses retornos nos fazem seres humanos melhores. Muitas vezes, para sermos melhores, temos que aprender com erros, sacrifícios, dores e principalmente solidão.
O importante é sempre refletirmos o lado mais ético, bondoso e digno da nossa vida, para que sejamos a diferença em um mundo de corrupção, violência e indiferença.
Acho que temos que ser como Luther King, que lutou por uma igualdade racial nos Estados Unidos e não conseguiu ver tal feito, porem teve êxito em sua caminhada. Acho que temos que ser como Ghandi, que quis uma liberdade política de seu país por meio de uma revolução e não leolvantou um graveto para violentar alguém. Ele conseguiu fazer sua revolução somente com ideais.
E para sermos a diferença nesta sociedade temos que praticar algo simples porem complicado, que é a não corrupção de nossos ideais e princípios pelo do sistema em que vivemos. Temos que aproveitar essa época de eleição para demonstrar ao mundo o que queremos para o nosso futuro, não aceitando as injurias das patifarias que comediantes e artistas estão se candidatando para fazer parte do sistema em que quem é político ganha dinheiro e privilegias sobre os demais.
Faço só uma pergunta para finalizar meu texto. Vocês querem artistas que são fáceis de corromperem ou gente ética, de princípios para nos governar e nos representar?